11 de agosto de 2020
Um dos golpes clássicos e que tem se tornado frequente envolvendo boletos é a falsificação de cobranças para fazer com que o pagamento vá para a conta bancária de golpistas. São vários truques utilizados, que vão desde a manipulação do código de barras do documento até a criação de páginas falsas que oferecem o download de boletos forjados.
O que fazer: Tome cuidado com mensagens de emails com teor suspeito. Apenas emita boletos no site oficial do banco ou da empresa que está fazendo a cobrança. A Febraban recomenda que as pessoas usem a forma de pagamento DDA (Débito Direto Autorizado). Ao se cadastrar, o cliente irá receber a versão eletrônica de todos os boletos emitidos em nome dele na plataforma de seu banco. Como o serviço pega as informações direto da Nova Plataforma de Cobrança, não há o risco de o documento ser fraudado por um golpista se fazendo passar por uma empresa prestadora de serviço.
O DDA – Débito Direto Autorizado – é um sistema que permite que todos os compromissos de pagamentos emitidos por meio de boletos de cobrança para os clientes, pessoas físicas e jurídicas, sejam recebidos eletronicamente por intermédio do seu banco. O cadastro também pode ser feito pelos canais eletrônicos do próprio banco.
A emissão dos boletos de cobrança passam a ser substituídas por sua apresentação em forma eletrônica diretamente nos Canais de Conveniência do seu banco. O sacado do boleto, pessoa física ou jurídica, passa a ser tratado como Sacado Eletrônico e as obrigações de pagamento de boletos de cobrança, registradas em qualquer banco, que sejam destinadas ao seu CPF / CNPJ podem ser rastreadas eletronicamente pelo Banco, proporcionando a visualização dos boletos de todos os bancos integrantes do sistema DDA.
Verifique o código de barras – Em um boleto verdadeiro, os números do código de barras aparece na região superior e inferior exatamente iguais. Os três primeiros números da sequência correspondem ao código do banco no qual emitiu o boleto. Esse é um primeiro indicador. Você precisa ficar atento. Se ele não for o mesmo do banco informado no boleto, pode ser um golpe.
Confira a fonte de emissão do boleto – Sempre se certifique que a origem do boleto é confiável. Muitos golpistas enviam o boleto falso por e-mail, SMS ou WhatsApp, em vez de usar canais oficiais. Então, se você tem algum serviço contratado, emita seu boleto através do site oficial.
Atenção aos dados do boleto bancário – Erros de português são bem comuns de aparecer em boletos falsos. Sempre verifique se o boleto contém informações como data de vencimento, CNPJ e nome do beneficiário.
Se tiver alguma dúvida, confira se o CNPJ informado é o mesmo da empresa que você teve contato. Para isso, basta fazer uma pesquisa rápida na internet.
Observe o valor – O valor do boleto aparece em dois lugares, no final do código de barras e no espaço “valor do documento”. Caso o valor não seja igual, desconfie que você está com boleto falso. Outro sinal de alerta, é constar um preço diferente em uma cobrança que costuma ter um valor fixo.
Analise os dados do beneficiário – Por fim, outra dica para você não cair na falsificação de boletos é observar que o CNPJ do emissor deve estar descrito no boleto bancário. Pode ser que a empresa use seu nome de Razão Social (nome oficial da empresa), no lugar do nome fantasia. Se o nome que aparecer no boleto for desconhecido por você, pesquise no site da empresa ou faça uma busca na internet para se certificar.
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